Tipo: show
Duração: 25 minutos e meio
Tamanho das filas: pequeno a médio
Filas especiais: nenhuma
Termômetro do medo: 0 de 5 
Possibilidade de ficar molhado: 0 de 5 

Os parques Disney costumam fazer show incríveis, mas pecam por ser um tanto desiguais na quantidade. Enquanto alguns como o Disney Hollwood Studios oferecem quase uma dezena deles, outros, caso desse aqui, o Disneyland Park, possuem poucas opções diurnas. O que torna o Mickey and the Magical Map mais especial ainda.

O que nós aqui no Parkaholic gostamos especialmente desde show é a oportunidade de conferir personagens e canções um tanto renegadas pelos parques Disney, reunidos por uma história inédita e até um tanto elaborado para um show de parque. A ideia é que Mickey, em sua versão “Bruxo” da animação Fantasia, está no estúdio do grande mago Yen Sid (leia ao contrário para entender essa referência!). Ele treina um grupo de fazedores de mapas mágicos, todos carregados enormes pincéis com poderes.

Ao som do tema Journey of the Imagination, descobrimos que Mickey é apenas um aprendiz e, ao final do dia, sozinho no estúdio, começa a bisbilhotar e descobre um mapa inacabado, com um pontinho preto a ser pintado. Mesmo desobedecendo ordens, ele acaba mexendo no mapa e é levado para diversas mundos distantes; claro, cada um retirado de um filme famoso Disney. Tudo representado por um lindo telão gigantesco LED, que faz a transição de maneira leve de um ambiente para outro, como um grandioso canvas agindo como cenário.

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Os números musicais

Começando pelo primeiro número musical num novo universo, Mickey encontra o grande rei Louie, o babuíno de Mogli – O Rei das Selvas, que sobe ao palco para cantar seu dançante hit I Wanna Be Like You.

Um dos segredos do sucesso desse show é não somente apresentar os personagens Disney cantando, mas colocar um elemento extra e diferente durante cada apresentação, o que já começa aqui; um excelente trompetista para acompanhar o rei Louie.

Em seguida, para equilibrar o andamento do show, uma balada. Uma não, na realidade três, com o número estrelado por três princesas Disney que, no geral, não ganham tanto espaço nos parques. Primeiro entra Pocahontas e canta um trecho de Just Around the Riverbend. Em seguida, Mulan sobe ao palco para cantar sua música-tema, Reflection (lembra da canção da Christina Aguilera? É essa mesma!). Por fim, o casal Rapunzel e Flynn se junta a elas e entoa a música-tema de Enrolados, I See the Light, que é cantada pelos quatro num belo medley.

Os próximos números tem a ver com água. O caranguejo Sebastião chega para cantar Under the Sea com dois acrobatas dentro de uma gigante bola – parece um chiclete enorme! -, seguido por Stitch e a contagiante Hawaiian Roller Coaster Ride, quando pranchas de surfe invadem o palco.

Para finalizar, uma música de uma das melhores trilhas sonoras da Disney: Dig a Little Deeper, o Dixie jazz de A Princesa e o Sapo, cantada lindamente pela princesa Tiana. Para acompanhá-la, retorna ao palco o trompetista do começo, além de milhares de pandeiros e uma enorme réplica de navio do Mississipi (bem similar a que se encontra a poucos metros de distância dali, na Frontierland).

Um belíssimo número, para revelar o moral da história: Mickey estava sendo observado o tempo todo por Yen Sid, que gostou de sua atitude ao respeitar o pontinho preto e sua individualidade, e o confere o título de fazedor de mapas também.

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Como melhor curtir o show

Apesar de mais cheio nas sessões próximas ao meio-dia (são diversas ao longo do dia), essa é a melhor oportunidade de curtir o Mickey and the Magical Map. É quando o sol da Califórnia costuma estar a pino, e o Fantasyland Theater é coberto e bem arejado. Aproveite para descansar, na sombra, e quem sabe comer uma pipoca, sempre vendidas na entrada para o teatro.

Chegue com ao menos 10 minutos de antecedência para garantir seu lugar.