Tipo: dark ride giratória 
Duração: 3 minutos e meio
Tamanho das filas: grande
Filas especiais: Fastpass
Termômetro do medo: 0 de 5 
Possibilidade de ficar molhado: 0 de 5 

O filme Uma Cilada para Roger Rabbit foi um imenso sucesso no final dos anos 80. Misturando personagens de desenhos animados e atores de verdade, ele contava a história do maluco coelho do título, que é incriminado pelo assassinato do suposto amante de sua esposa, a sensual Jessica Rabbit. Cheio de referências e um tanto adulto para o público Disney, o longa acabou perdendo sua fama com o tempo, e hoje poucos conhecem sua história, lembrando somente do visual dos personagens principais, Roger e Jessica Rabbit.

Não caia na cilada de achar que, por conta disso, a atração estrelada pelo personagem no Disneyland Park também deixou de ser concorrida. A Roger Rabbit’s Car Toon Spin se mantém firme e forte no parque e, com um bom planejamento para evitar as filas, deve fazer parte do seu roteiro!

Roger Rabbit na versão Audio-Animatronic do brinquedo

Após o sucesso do filme baseado no livro Who Censored Roger Rabbit, rapidamente o protagonista surgiu nos parques para tirar fotos com os visitantes. Ideias para um curta-metragem e uma sequência eram discutidas com o produtor do longa, Steven Spielberg. No mesmo período, a empresa planejava ampliar dois de seus parques: o recém-inaugurado Disney MGM-Studios na Flórida (o Disney Hollywood Studios) e o Disneyland Park, na Califórnia.

Logo se cogitou uma nova área inteiramente voltada para Roger Rabbit na Disneyland, que se chamaria Hollywoodland. O plano acabou sendo realocado para o parque em Orlando. A tal expansão ficaria localizado no mesmo local onde, atualmente, encontra-se a Rock ‘n’ Roller Coaster e a The Twilight Zone Tower of Terror. Mas devido às dificuldades financeiras durante a construção do Euro Disney Resort (atual Disneyland Paris Resort), a área centrada em Rogger Rabbit foi cortada de vez.

O coelho amalucado acabou indo parar na cidade do Mickey, a Mickey’s Toontown, cópia da área que havia sido inaugurada há pouco tempo no parque Magic Kingdom. Ele ganhou uma atração própria inédita, a Roger Rabbit’s Car Toon Spin, e uma sub-área temática, com várias possibilidades de interação para os visitantes, como uma bomba que “explode”, soltando fumaça de verdade.

Referências a outros desenhos Disney nas placas da fila

A fila da atração é bem extensa e traz diversos detalhes do longa – como a fabricação da DIP, uma mistura de acetona e outros elementos químicos que é a única maneira de matar os desenhos animados. Serve como prelúdio para o que veremos no passeio. Os visitantes entram a bordo de um bonitinho táxi amarelo, com cara e personalidade própria, e seguem Roger Rabbit na caçada aos vilões do filme, doninhas do mal com uma pegada gângster.

Tudo parece uma dark ride normal até que as doninhas derramam litros de DIP no chão, tornando-o escorregadio. É a desculpa para que os carrinhos passem a girar em torno de si, como nas xícaras da Mad Tea Party. Tudo é controlado pelos próprios visitantes; basta girar a direção que fica no veículo.

Os carrinhos dos visitantes têm esta mesma cara

Com diversos Audio-Animatronics e cenários bem-feitos, iguais ao do filme, a atração é divertida mesmo para quem não conhece a história do longa. É a única dark ride da Disneyland com opção de Fastpass, então eles são concorridíssimos e costumam acabar à tarde. E muito cuidado para não se deixar enganar pela fila; ela pode estar somente um pouco para fora da entrada do brinquedo,  mas o tempo que se gasta na parte interna da fila ultrapassa os 30 minutos. Já entrei achando que seriam 30 minutos, como indicava na placa de entrada, e passei mais de 1 hora até chegar ao brinquedo…